quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Vient-il?

É um desespero que enquanto não sossego não consigo entender
Ou acordar quando vejo que sonhando eu não estava;
Perceber que a verdade consiste em viver:
O mar de um sonho que nunca se realizava.

A poesia socorre minha falta de bom senso, perceba.
Que tudo ou nada passa sem que algo aconteça.
Sou alegre em querer que não me receba,
Como sendo normalmente a vida que lhe prega uma bela peça.

Sorrio na lembrança do semblante de minha amada.
Tal qual o suspiro dos sonhadores, é a voz de meu amor;
Sonho dia e noite com ela ao meu lado, mais nada.
Dizem por aí, que o sonho passa, mas fica o sonhador.

E quando acontecerr, que seja eterno enquanto dure.
Durando algumas vidas mais que esta, frágil que vos fala.
Ou caminhando em parques, desse amor lhe cure.
Seja com saudade, ou encanto, seja no quarto, ou até mesmo, na sala.

Sendo belo, que vejam todos e não te invejem,
Antes, mais do jamais, critiquem vorazmente sua escolha.
Porque nós, melhores que eles, sentimos coisas que eles não sentem.
Tendo em vista que, sozinhos, eles vivem em sua adorável bolha.

Não peço que me entendam, ou como poeta, não penso em confundir.
Mas, minha mente me leva, a situações dignas de clássicas novelas.
Ora, o que mais quero é te fazer sorrir.
Mesmo que mais bela, seja que todas elas.

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