segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Ontem II

Teu cheiro é feito de partes do céu,
Um léu que descarrega lembranças.
Perfeito estar-se assim, em meio às suas tranças:
Não lembra, mas tem cheiro de mel.

Teu sorriso, perfeito incendeia,
O meu coração que te dei pra ficar.
No meu peito, reação em cadeia;
Esqueça que, um dia pro seu, ele irá voltar.

Tua pele macia é feita pra beijar.
Como delicadeza, tem-se medo dela rasgar.
Eu desenho um caminho, distante;
Mas, sei que posso chegar num instante.

Tuas mãos são tão belas, cheirosas também.
Parecem as mãos de um anjo, eles dizem: Amém.
Tal bruto que seja, é o carinho acalmando,
é o cego que enxerga, é o louco acordando.

És toda feita, para dar-te prazer.
Palavra perigosa, não se deve dizer.
Corro o risco de alguém, mal entender.
Não ligo, sorrio (lembrei de você), sem mais escrever.

Dona Cila



De todo o amor que eu tenho

Metade foi tu que me deu
Salvando minh`alma da vida
Sorrindo e fazendo o meu eu

Se queres partir ir embora
Me olha da onde estiver
Que eu vou te mostrar que eu to pronta
Me colha madura do pé

Salve, salve essa nega
Que axé ela tem
Te carrego no colo e te dou minha mão
Minha vida depende só do teu encanto
Cila pode ir tranquila
Teu rebanho tá pronto

Teu olho que brilha e não para
Tuas mãos de fazer tudo e até
A vida que chamo de minha
Neguinha, te encontro na fé

Me mostre um caminho agora
Um jeito de estar sem você
O apego não quer ir embora
Diaxo, ele tem que querer

Ó meu pai do céu, limpe tudo aí
Vai chegar a rainha
Precisando dormir
Quando ela chegar
Tu me faça um favor
Dê um banto a ela, que ela me benze aonde eu for

O fardo pesado que levas
Desagua na força que tens
Teu lar é no reino divino
Limpinho cheirando alecrim

Ontem

De chocolate nosso amor é feito

Então não tem jeito, gruda em mim
Isso não é só Confeti, me abraça enlouquece
Meu vício sem fim...

Alô Doçura, isso é mais que
Uma Serenata de Amor
Com você, tenho a Sensação
Que o nosso Lance é pra vida inteira

Seu olhar é o meu Sonho de Valsa
É o doce que eu sempre quis,
Meu Prestígio é estar com você
E pedir sempre Bis.

Você é mais preciosa
E bem mais brilhante
Que um Diamante Negro
Penso em você todo tempo
E nesse seu talento
De me fazer feliz

As vezes, Luan e Santana, cantam algumas músicas que, pelo menos pra mim, são extremamente signifitivas...
 
Por ontem...

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Luz e Energia infinitas...


"Agora, alcance a velocidade da luz..."



"Feito..."

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Imagens do Dia 5

Sugestivo?

E este aqui, quando criança?




Imagem do Dia 4

E o feitiço...



Anísio (interinamente) Capítulo Décimo Segundo

  No seu segundo dia após a volta do mundo dos quase mortos, Anísio, estava perturbado. Lembrava das palavras ditas pela sua enfermeira querida, mas não conseguia achar explicação para o que estava acontecendo.

  O seu café matinal, regado à uma torrada e chá sem açúcar, foi recheado pelas palavras torpes do seu vizinho de cama:

_ Olha meu filho, antigamente, nada era com hoje, o muito está acabando e ninguém percebe isso.

_ Como assim meu senhor, em que sentido? Questionava insatisfeito Anísio.

_ Ah, veja essa nossa enfermeira: Não passa de uma mulher vulgar. Acha que eu não vi que ela ficou dando mole pra você? Onde já se viu, ela pegar na sua mão, ficar sentada na sua cama? No meu tempo, só depois de muito de namoro se podia pegar na mão e olhe lá. Vocês são namorados? Terminava o senhor, com um misto de curiosidade e inveja.

  Respirando fundo, Anísio olhou pela janela na esperança de ver algum resquício de sol ou alguma coisa que o livrasse daquela chateação. Ainda assim, como se quisesse responder algo mais, suspirou:

_ É... Não.

  Neste instante, a sua adorável companhia entrou em seu quarto, fazendo-o vibrar com sua beleza e perfume. Por mais que ele implorasse mentalmente que ela fosse até ele, sua querida enfermeira cumprimentou seu vizinho de cama, olhando nos olhos do velho enfermo que, para surpresa (ou não) de Anísio, se deleitava em tamanha satisfação. Desta forma, deu-se um breve diálogo entre os dois:

_ Bom dia Sr. Carlos, o senhor está se sentindo bem? Ponderou a enfermeira.

_ Ah, como é bom ver moças bonitas e respeitosas como você, Dra. Elaine, faz-me sentir melhor a cada dia...

_ Hum, então eu fico feliz por estar aqui, a previsão é que em uma semana o senhor tenha alta, pode falar com sua esposa.

_ Esposa? Ah, aquela velha xarope que fica no meu pé o dia inteiro? Não sei nem se eu quero voltar pra casa. Estou bem aqui com você.

  Esta ponderação, acompanhada de uma cara mais galanteadora possível, foi recebida com um sorriso, que culminou com a resposta:

_ Não fale assim, ela é uma boa pessoa, muito bonita também, o senhor devia agradecer por ter alguém assim do seu lado. Além do que – brincou a enfermeira -, eu fico com vergonha com o senhor falando isso e não venho mais aqui.

_ Tudo bem, tudo bem, menina. Desculpe as loucuras deste velho tapado, hoje mesmo em comentava com o colega aí como você é uma moça de direito. Respondeu apontando para Anísio.

  Diante desta frase, a enfermeira querida, que de desconhecida tinha se mostrado uma boa pessoa, de boa pessoa uma pessoa muito querida e que, agora, sabia se chamar Elaine, virou em direção a ele, lançando-lhe o sorriso mais bonito que vira a muito tempo. Seu coração vibrou como se placas de zinco fosse e algum menino traquinas viera por lhe chutar.
  Reagiu com um bom dia engasgado, que ela sequer ouviu, mas, ainda assim, veio em sua direção, deixando-o embriagado com seu perfume, a ponto de lhe proporcionar uma extrema sensação de bem-estar.
  Parece que percebendo o que fazia com o indefeso rapaz, ela sentou-se em sua cama, olhou no fundo de seus olhos e sorriu. No entendimento de Anísio, aquele instante durou uma eternidade, até porque, parecia que ela conseguira arrancar do seu peito toda mágoa que ele carregava.
  Após este instante, ela se aproximou, fazendo-lhe enlouquecer com tal proximidade, e disse:

_ Olá, meu rapaz, dormiu bem esta noite?

  Alguns segundos se passaram até que Anísio conseguisse se desvencilhar da magia de Elaine e tentasse raciocinar, e balbuciar, uma resposta:

_ É... Sim.

_ E agora, está tudo bem? Porque percebo uma inquietação em você. Ponderou a bela enfermeira.

_ Mas é claro que estou inquieto, você me enlouquece, eu só consegui dormi porque você me encheu de remédio, não sei mais o que faço para suportar! Respondeu em pensamento, Anísio.

  Ao contrário deste pensamento inconveniente, mas sincero, respondeu que estava muito bem e novamente perguntou por sua mala. Antes que ela começasse a explicar tudo de novo, ele contou sua história e tudo que vivera até ali.
  Ao final de seu discurso, ela suspirou profundamente e, com os olhos marejados, lhe argumentou alguma e se despediu, saindo estranhamente depressa do quarto.

Imagem do Dia 3

1984.

Imagem do Dia 2

Bocege.



Imagem do Dia

Diga: Óóó... Que munitinho...


Soneto: Há razão?

Ou de dia, sendo claro, belo como vais amanhecer;
Veja a lua, que puderas, antes mesmo esquecer.
É o preço da lembrança de ter que ver para poder crer:
Passam os dias e as coisas demoram a acontecer.

Não, não há nenhum significado intrínseco às minhas palavras.
Mesmo que pareça ser, tudo já são as contadas favas.
Tão profundo e importante, como o buraco que tú cavas;
Vendo o tempo acabar em meio os campo em que lavras.

Certo é que tudo não vais em coincidências, que perenes se dão.
Ou que seu medo, destrua nossos sonhos, enquanto há senão.
Leve, eu corro assustado, encolhido em sua escuridão.

Não há crítica ou certeza, mero sentimento de alegria ou pesar;
Que destrua nossa chance de algo mais se concretizar.
Veja bem, pense em meus erros, vale a pena acreditar?

Anísio (Interinamente) Capítulo Décimo Primeiro

  Ao reabrir seus olhos, vislumbrou uma bela moça de roupas brancas. Na verdade, pelo que conseguia ver sem mexer seu pescoço, todas as pessoas ali usavam roupas brancas.

_ Será que eu morri? Pensou em voz alta.

_ Olá moço, a bela moça lhe dirigiu a palavra, felizmente não. Conseguímos socorrê-lo a tempo e fizemos as cirurgias necessárias, para que sobrevivesse. No entanto, você sofreu um parada cardíaca e esteve em coma durante uma semana.

_ Uma semana? Repetiu questionando.

_ Sim, uma semana, apesar que em todo esse tempo, eu via, você estava parecendo muito feliz.

_ Ah, meu Deus, eu fiz alguma coisa enquanto estava dormindo? Anísio gritou assustado.

_ Claro que não, rapaz. A enfermeira respondeu calmamente. Olha, quando se está em coma, você não se comunica com o mundo exterior, mas, quando eu te olhava, tinha a impressão de ver um sorriso em seus lábios.

_ Entendi.

  Tentando a se acostumar com o mundo real, Anísio buscava colocar em ordem os acontecimentos dos últimos dias antes de sua viagem ao mundo dos sonhos. Lembrava o porquê havia chegado a esta cidade, bem como, como maltratado havia sido desde então.
  Por outro lado, até duvidava que estivera em coma, pensava que após tantos dias sem dormir decentemente, tinha pegado aquela semana para tirar o atraso.
  Em meio a estes pensamentos, questionou à enfermeira, que ainda lhe medicava:

_ Moça, você sabe onde colocaram minha mala?

_ Mala? Ah sim, sua mala. Não vai dizer que está querendo fugir de novo, está? É porque sua comentou que você passou uns dias tristes, querendo sair de casa, eu não tenho nada com isso, mas acho que você devia conversar com ela e resolver seus problemas sem que cheguem a este ponto.

_ Peraí, não entendi nada, onde está minha mala e o que minha mãe... Minha mãe? Que mãe? Você pirou?
_ Calma moço, você deve estar com alguma aminésia em razão de sua queda. Faz sentido, pois era muito alto seu quarto, estava querendo se matar?
_ Moça, pelo o amor de Deus, eu não sei de nada do que você está falando, minha mãe morreu quando eu era pequeno e sequer me criou, eu não tentei me matar nem nada, dá pra você me explicar?

  Pacientemente, a moça, que já estava se tornando uma amiga, sentou em sua cama, pegando em sua mão e, com a voz mais doce que Anísio jamais ouvira, assim disse:

_ Veja bem Anísio, sei que você não se lembra, mas sua mãe é uma senhora muito bondosa. Sei que deve ser dificil morar em um lugar com tanta gente desconhecida, como é a pensão em que vocês são donos. Também sei, que você deve ter seus problemas para intentar contra sua vida, mas pense melhor quando pensamentos sobre isso lhe passarem novamente em sua cabeça.

  Ainda que visse que o semblante do seu ouvinte permanecia confuso, ela segurou ainda mais forte sua mão e se aproximando, continuou:

_ Você é um rapaz muito bonito Anísio, forte, com certeza muito inteligente, apesar de ter que ficar alguns dias aqui, tem demonstrado que é muito saudável, por sobreviver a tamanha queda. Por isso, quando voltar para sua casa, comece a aproveitar sua vida de uma maneira melhor.
_ Sua mãe me disse que gosta de futebol e joga bem, por que não faz teste em algum clube? Tenho certeza que conseguiria seguir carreira. Daí, você pode me dar um carro de presente que eu não ligo não.

  Com o final de seu discurso, os dois sorriram. Assim, ela, satisfeita por ter conseguido fazê-lo sorrir, deu-lhe um beijo no rosto e se despediu, enquanto ele, ainda confuso, mas não querendo discutir com tão doce pessoa, preferiu concordar e lhe acompanhar com olhos enquanto saía de seu quarto.
  Alguns minutos depois, ainda que mal tivesse acordado, um sono terrível se apoderou dele, não lhe deixando opção, senão, dormir.

Saiba sua idade pela quantidade de cerveja que você (ou alguma coisa que gosta de consumir)

1. Primeiro: escolha o número de vezes que voce gostaria de tomar cerveja na semana (mais do que 1 menos que 10) de


2. Multiplique o número por 2 (apenas para ser ousado)

3. Adicione 5 (abre a calculadora do pc ai porque to vendo que tá ficando dificil pra você)
'
4. Multiplique por 50 (vou esperar enquanto você pega uma calculadora)

5. Se voce já tiver feito aniversario esse ano some 1760. Se não tiver feito, some 1759.

6. Agora subtraia os quatro dígitos do ano em que você nasceu. Ex. 1985

Você agora deve ter um número de três digitos(se não tiver comece tudo de novo porque você errou em alguma coisa). O primeiro digito foi o número que você escolheu!


E os proximos dois números são SUA IDADE!

5 dicas infalíveis para você fazer sua mulher subir pelas paredes de prazer:

 Em geral os conselhos relacionados ao assunto raramente rendem o sucesso esperado. Mas não é o caso destas cinco técnicas infalíveis. Quer deixar sua parceira "louquinha" de prazer? Comece seguindo estes conselhos. (Atenção: Segredos revelados por uma mulher.)


Técnica nº1 : Mãos Molhadas

 Sim, a técnica das mãos molhadas. Certamente a mais popular entre as mulheres. Tão simples. Tão excitante. Você vai deixá-la completamente sem fôlego:

1. Faça sua parceira sentar-se em uma cadeira confortável na cozinha. Certifique-se que ela consegue ver muito bem tudo que você faz.
2. Encha a pia da cozinha com água e adicione algumas gotas de detergente para louça com aroma. (Existem muitos aromas que podem ser utilizados -maçã, limão, lavanda - escolha o que quiser. Se estiver em dúvida, experimente o 'neutro').
3. Segurando uma esponja macia , submerja suas mãos na água e sinta sua pele ser envolvida pelo líquido até que a esponja esteja bem molhada..
4. Agora, movendo-se devagar e gentilmente, pegue um prato sujo do jantar, coloque-o dentro da pia e esfregue a esponja em toda a superfície do prato. Vá esfregando com movimentos circulares até que o prato esteja limpo.
5. Enxague o prato com água limpa e coloque-o para secar. Repita com toda a louça do jantar até que sua parceira esteja gemendo de prazer.

Técnica nº2: Vibrando pela Sala

Esta técnica utiliza o que para muitas mulheres é considerado um "brinquedinho". É um pouco mais difícil do que a primeira, mas com algum treino você vai fazer com que sua parceira grite de prazer.

1. Cuidadosamente apanhe o aspirador de pó no lugar onde ele fica guardado. Seja gentil, demonstre a ela que você sabe o que está fazendo.
2. Ligue-o na tomada, aperte os botões certos na ordem correta.
3. Vagarosamente vá movendo-se para frente e para trás, para frente e para trás... por todo o carpete da sala. Você saberá quando deve passar para uma nova área.
4. Vá mudando gradativamente de lugar. Repita quantas vezes seja necessário até atingir os resultados.

Técnica n°3 : A Camiseta Molhada

Este joguinho é bem fácil, embora você precise de mente rápida e reflexos certeiros. Se você for capaz de administrar corretamente a agitação e a vibração do processo, sua parceira falará de sua perfomance a todas as amigas dela.

1. Você precisará de duas pilhas de roupas sujas. Uma com as roupas brancas, e outra com as coloridas.
2. Encha a máquina de lavar com água e vá derramando gentilmente o sabão em pó dentro dela (para deixar a mulher ofegante, use exatamente a quantidade recomendada pelo fabricante).
3. Agora, sensualmente coloque as roupas brancas na máquina... uma de cada vez.... devagar. Feche a tampa e ligue o 'ciclo completo'.
4. Enquanto você vê sua companheira babar de desejo por você, essa é uma ótima oportunidade para pôr em prática a Técnica nº2.
5. Ao fim do ciclo, retire as roupas da máquina e estenda-as para secar. Repita a operação com as roupas coloridas..

Atenção: Se nesse ponto ela começar a gritar algo como: - "Sim! Sim! Ai! Isso! Ai mesmo! Oh meu Deus! Não pára! Não pára não!" Não pare. Continue até que ela esteja exausta de prazer.

Técnica nº4: O que sobe, desce

Esta é uma técnica muito rapidinha. Para aqueles momentos em que você quer surpreendê-la com um toque de satisfação e felicidade. Pode ter certeza, ela não vai resistir.

1. Ao ir ao banheiro, levante o assento do vaso. Ao terminar, abaixe novamente.
2. Faça isso todas as vezes.
3. Ela vai precisar de atendimento médico de tanto prazer.

Técnica nº5: Gratificação Total

Cuidado: colocar em prática esta técnica pode levar sua companheira a um tal estado de sublimação que será difícil depois acalmá-la, podendo causar riscos irreversíveis a saúde da mulher.

1. Esta técnica leva algum tempo para aperfeiçoar. Empenhe-se com afinco. Experimente sozinho algumas vezes durante a semana e tente surpreendê-la numa sexta-feira à noite. Funciona melhor se ela trabalha fora e chega cansada em casa.
2. Aprenda a fazer uma refeição completa. Seja bom nisso.
3. Quando ela chegar em casa, convença-a a tomar um banho relaxante (de preferência aromático em uma banheira de água morna que você já preparou).
4. Enquanto ela está lá, termine o jantar que você já adiantou antes dela chegar em casa.
5. Após ela estar relaxada pelo banho e saciada pelo jantar, proceda com a Técnica nº1.
6. Preste atenção nela pois o estado de satisfação será extremamente alto, podendo causar coma repentino.

Obs.: Este guia prático serve para algumas mulheres também.

É Photoshop ou Não É?

  Esta imagem tem ou não tem Photoshop? A pergunta se tornou comum e o uso ou não do mais popular software para tratamento de imagens, que esteve envolto em inúmeras polêmicas, sempre chama a atenção.  E o site Cracked.com mostra fotos que se notabilizam por serem reais e não tratadas, isto é, parecem ter sido 'retocadas' com o Photoshop, mas são "de verdade".





Esta bicicleta que foi cercada por uma árvore é uma paisagem famosa em Vashon Island...






Se você colocar a sua câmera muito perto de algumas gotas de água em uma folha qualquer, é isso que você verá. É o que se chama de macrofotografia!






Já ouviu falar em Rock Balancing? Pois é, esta pedra existe... que por sinal é muito popular!









Esse arco-íris que sai do jato de caça F-22 Raptor, sendo uma foto real...





A imagem de um goleiro "gigante" foi colocada sobre uma rodovia da Alemanha, em razão da realização da Copa do Mundo de 2006.






Por incrivel que pareça, este é o lago Chaohu, na China... E existe!




Foto mostra um homem nadando à beira de uma piscina no Marina Bay Sands Skypark, mais de 180 m acima do nível da rua. O segredo dessa "piscina infinita" em Singapura é o design!




quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Anísio (interinamente) Capítulo Décimo


  Como se acordasse de um sonho (?), caminhou em um túnel, estranhamente escuro, mas que ao seu final, por mais poético que fosse, havia uma pequena luz que brilhava incansavelmente.
  Olhando para trás, não via nada além de um imenso vazio, como se pudesse observar algum vazio em tamanha escuridão. Ainda assim, não sabia se voltava ou continuava a andar. Mesmo que aquela luz parecesse acolhedora, em sua mente, algo lhe fazia lembrar de alguns filmes de sua adolescência, em que ouvia as pessoas gritarem:

  _ Não vá para luz!

  No entanto, ainda que tentasse, seu corpo não obedecia seus comandos, com ele continuando a andar em direção à mal-afamada luz. Se não bastasse, o seu peito ardia incessantemente, bem como, seu membros latejavam como se ferido estivesse. Algumas vezes, além de tudo isso, sentia uma dormência em seu corpo, fazendo que quase desfalecesse.
  De repente, não mais que de repente, ele viu-se em uma sala, onde pessoas vestidas como médicos, andando como médicos, falando como médicos, realizam o que parecia ser um cirurgia.
  Anísio estava cansado de tantas idas e vindas de lugares onde não sabia como conseguira ir, nem como conseguira voltar. Não entendia como tinha se tornado uma criança ou, se era mesmo uma criança, como havia envelhecido tão rápido.
  Sentindo a tremenda dor do peito, não entendia o motivo que fizera seu avô lhe jogar uma chaleira de água fervente. Sem contar que ainda ficara rindo. Seria seu avô algum sádico enrustido, tenho certeza que pensou, que aproveitou da sua repentina invalidez para fazer-lhe seu brinquedo?
  No entanto, como se a razão o encontrasse naquele instante, pensou que jamais aquilo poderia ter acontecido, ou que não passava de um sonho, uma vez que seu avô jazia morto. Também, lembrou, sua querida avó.
  O problema foi que, com este pensamento, lembrou da casa pegando fogo, do ferro em cima da tábua de passar roupa, enquanto sua avó debruçada sobre a mesa, aos poucos desaparecia sob as nuvens de fumaça que davam o ar de sua graça àquela funesta cena. Lembrando disto, como se assumisse a culpa pelo acontecimento, chorou.
  Ao limpar suas lágrimas, conseguiu vislumbrar um pouco mais da sala de cirurgia. Os vários médicos que ali se encontravam pareciam não perceber a presença de Anísio. Na mesa, um rapaz se encontrava muito ensangüentado, enquanto os médicos insistentemente, davam-lhe choques, tentando reanimá-lo. Aos poucos, Anísio conseguiu se desvencilhar dos que ali estavam, verificando, com o pouco que entendia de medicina, que a frequência cardíaca do desgraçado que ali estava, não se alterava de uma linha que insistia em permanecer estável, entretanto, zerada.
  Por achar que aquele corpo lhe era familiar, pensando se tratar de algum parente ou conhecido, se aproximou cada vez mais até se ver como se num espelho sujo de sangue.
  Então, tudo fez sentido. Seus braços, pernas e dedos, pelo que podia ver, estavam absolutamente quebrados, em seu peito, a marca vermelha do desfibrilador, que como se ali deitado estivesse, ardia muito naquele instante.
  Não se sabe se foi a visão daquela cena, mas como se apagassem a luz e a acendessem num piscar de olhos, ele se viu deitado em uma mesa, com as pessoa que vira a pouco, lhe desferindo olhares satisfeitos.
  Tão logo abriu os olhos, ele apagou.


Vient-il?

É um desespero que enquanto não sossego não consigo entender
Ou acordar quando vejo que sonhando eu não estava;
Perceber que a verdade consiste em viver:
O mar de um sonho que nunca se realizava.

A poesia socorre minha falta de bom senso, perceba.
Que tudo ou nada passa sem que algo aconteça.
Sou alegre em querer que não me receba,
Como sendo normalmente a vida que lhe prega uma bela peça.

Sorrio na lembrança do semblante de minha amada.
Tal qual o suspiro dos sonhadores, é a voz de meu amor;
Sonho dia e noite com ela ao meu lado, mais nada.
Dizem por aí, que o sonho passa, mas fica o sonhador.

E quando acontecerr, que seja eterno enquanto dure.
Durando algumas vidas mais que esta, frágil que vos fala.
Ou caminhando em parques, desse amor lhe cure.
Seja com saudade, ou encanto, seja no quarto, ou até mesmo, na sala.

Sendo belo, que vejam todos e não te invejem,
Antes, mais do jamais, critiquem vorazmente sua escolha.
Porque nós, melhores que eles, sentimos coisas que eles não sentem.
Tendo em vista que, sozinhos, eles vivem em sua adorável bolha.

Não peço que me entendam, ou como poeta, não penso em confundir.
Mas, minha mente me leva, a situações dignas de clássicas novelas.
Ora, o que mais quero é te fazer sorrir.
Mesmo que mais bela, seja que todas elas.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Anísio (interinamente) Capítulo Nono

  Parecia um sonho, uma fantasia distante, mas Anísio era apenas uma criança. Via-se com sete anos, porém, não sabia porquê, achava ter a maturidade de alguém dez anos mais velho que ele.

  Enquanto brincava com sua prima, sentia medo que o considerassem um pedófilo quando ela tentava dar um beijo em sua boca. Ouvia seus avós gritarem, dizendo que aquilo era muito feio.
  Não entendia por que eles brigavam, afinal, o que eles pensavam? Que ele era alguma criança? Ou que, pior, ele era algum pervertido?
  Percebeu quando a moça que ajudava sua avó nos afazeres domésticos chegou, ele a cumprimentou, pensando em como tinha passado a vida sem perceber o quanto ela era atraente. Sentiu o coração acelerar enquanto ela se aproximou, mas, para sua surpresa, ela o levantou, colocando em seu colo. Não bastasse, ainda disparou o “fora” mais sem graça que ele jamais imaginara levar:

_ Como você tá, fofuchinho da titia? Afirmava a sua amada. Tá bonito, fortão, hum, que vontade de apertar.

  Já Anísio, em sua desilusão amorosa, segurando a sua vontade de esmurrar a cara daquela garota prepotente, se desvencilhou dos braços pegajosos e correu atrás de uma árvore para chorar. Não conseguia entender porquê todos o tratavam como criança. Nunca imaginava ser levantado ao colo, com a idade que tinha.

_ Como ela pode fazer isso comigo. Pensou. Quem ela pensa que é para me levantar em seu colo? Era só falar que não queria nada comigo e pronto. Será que demonstrei alguma atitude infantil e não percebi?

  Assim, com estas dúvidas, passou a questionar a realidade do que vivia. Passou, aos poucos, a lembrar que não era uma criança e, se estava assim, alguma coisa estava errada. No entanto, tão logo sua amiga Renata gritava no portão, ele esquecia de tudo aquilo, que achava se tratar uma tremenda bobeira, e logo ia brincar com ela.
  Contudo, os dias foram se passando e até a sua querida Renata não estava tão legal como sempre, ela vinha com conversas muito infantis para ele, respondendo de forma absurda, às perguntas que fazia.
  Para piorar, sentia em seu braço uma dor irritante, além de estar com uma dificuldade grande para andar. Passou alguns dias sem sair de casa e, num dia em que o sol estava insuportavelmente brilhante, ele decidiu acabar de vez com suas dúvidas:

_ Vô, perguntou baixinho, por que as vezes eu penso que não sou uma criança?

_ Por que você não é, idiota. Respondeu seu avô, com a voz em uma tonalidade estranhamente calma para o que a frase proferida significava.

  Sem entender, Anísio mexeu-se para levantar de sua cama, quando seu avô correu até ele, atacando a chaleira de água quente que carregava, em seu peito. Ele gritou de dor, olhando assustado para seu avô que desaparecia enquanto sua visão enegrecia. Entretanto, ao invés de dormir, ele acordou.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Anísio (interinamente) Capítulo Oitavo

  Meio estonteado, não entendeu o que Renata havia lhe dito, até que abriu os olhos e percebeu que sua amada amiga, estava um pouco mais velha e não tão bonita como lembrava.
  Mal teve tempo para se jogar da cama e perceber que estava seminu, enquanto a dona da pensão, agarrada as suas pernas lhe implorava amor.

_ Amor? questionou Anísio. O que sabes sobre isso? Nem me conhece direito pra dizer que me ama. Que loucura é essa?

_ Pare com isso rapaz! Devolvia a bondosa senhora. Te dou de comer e beber, mas pra mim não tem nada?

_ Nem vem Dona, ponderou, eu paguei pelo que tínhamos combinado. Não falamos nada nesse negócio de amor e nem sei o quê.

_ Ora, ora, mas é ingênuo este rapaz. Vem aqui pra mamãe que eu vou te falar desse negócio de amor...

_ Aí ó, nem vem, sai, sai... Considerou Anísio, enquanto corria pelo quarto, tentando reaver as suas roupas.

  Percebendo a vergonha alheia, a dona da pensão, se divertia:

_ Tó docinho, quer colocar a ropinha, quer?

  Desesperado, sem saber o que fazer, Anísio, pegou sua mala, que estava próxima a porta e tentou sair dali, quando percebeu estar trancada.

_ Aí, meu Deus, pensou, que eu vou fazer agora?

  Mas, sentiu uma tremenda emoção surgir dentro dele, e argumentou calmamente com a senhora:

_ Se a senhora, que é uma senhora de respeito, dona deste estabelecimento, não fizer o obséquio de abrir a porcaria desta porta, eu garanto que não vou precisar da sua ajuda quando minha paciência acabar! (Estas últimas palavras um tanto quanto acima do tom).

  Ainda que conscientes (ou não!), seus gritos acabaram por acordar os demais conviventes daquela pensão, que batiam à porta pra saber o que estava acontecendo. Diz o ditado que gato escaldado tem medo de água fria. Sabendo ou não disso, provavelmente prevendo o que poderia lhe acontecer, tão logo conseguiu colocar uma roupa, saltou pela janela buscando fugir de sua prisioneira.
  Não sei se lembram, mas quando acabou de jantar, Anísio se despediu da senhora, que a partir de então se mostraria uma bela de uma sem-vergonha, e subiu para seu quarto. Pois é, foi de subir ao quarto que não lembrou quando pulou por aquela janela.
  Por incrível que pareça, ele lembrou de ter subido ao seu quarto apenas enquanto percebia que estava demorando muito pra chegar ao chão. Teve tempo pra ver ao longe uma torre muito alta, com um formato totalmente diferente dos prédios que já havia conhecido nesta cidade. Teve tempo de ver um gato pular de um telhado ao outro no prédio vizinho, se batendo com outro. Além de ter tempo de ver uma moça tirando a toalha no quarto após sair do banheiro.
  Enquanto voava, ainda ouviu às suas costas o barulho da porta sendo arrombada e grito assustado daquela bondosa senhora que afirmava:

_ Ele se jogou, disse que queria se matar. Que loucura, meu Deus!

  Lembra que teve tempo também de ouvir várias pessoas lhe cercarem enquanto jazia esparramado ao chão, dizendo:

_ Rápido, ele ainda tem pulso! Gritava uma voz desconhecida.

  Teve tempo para ouvir o choro de desespero de algumas mulheres que haviam saído de suas casas, aquela hora, apenas para lamentar a desgraça alheia.
  O tempo foi suficiente para ele ver tudo, apenas se reteve quando devia se dar para que Anísio conseguisse trancar a respiração antes de mergulhar naquele imenso e escuro vazio.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Manchas

Anísio (interinamente) Capítulo Sétimo

 
Por sorte (olha só!), Anísio, com o pouco dinheiro que não lhe haviam furtado, conseguiu pagar uma diária em um quarto de pensão, aonde serviam jantar e café da manhã.
  Cumprimentou a dona do estabelecimento e, enquanto subia em direção ao seu quarto. Não sem antes perceber o olhar maliciosa que a bondosa senhora lhe lançara.
  Pela porta entreaberta pode perceber o que seria sua noite: um colchão fino, com uma coberta maltratada sobre ele. Ao lado, uma televisão em preto e branco, que por algum motivo estava ligada em um canal nada convencional.
  Olhou para o relógio e percebeu que eram onze horas, exatamente. Pensava que enfim conseguiria descansar naquela bendita cidade.
  Antes de deitar, desligou a televisão e orou ao Deus de sua avó, pedindo que este lhe garantisse uma boa noite de sono, bem como, que o dia seguinte fosse diferente de todos os últimos que passara. Ao deitar, portanto, tinha grande esperança de que sua sorte mudaria.
  Deitou, mas até que dormisse, ficou assistindo aos insetos que corriam pelo teto, esperando que eles lhe dessem alguma explicação para tudo pelo que passava ou, ao menos, o ajudassem a suportar tamanho azar (ainda que não imaginasse como eles poderiam fazer isto).
  Enquanto o sono não vinha - por mais cansado que tivesse -, lembrou de sua avó e de sua antiga vida, dos seus amigos e de tudo o que perdera. Sabia que o dinheiro não tinha qualquer valor sem tudo o que antes tinha, mas não era tolo de acreditar que a falta dele não seria tão valorizada, quanto antes.
  Nestes devaneios, o extremo cansaço que sentia, lhe furtou as forças que o mantiam acordado, fazendo-o adormecer.
  Enquanto dormia, sonhou com seu antigo eu, desfrutando do que aquele passado tinha lhe proporcionado. Em seu sonho, estava sentado no quintal de sua casa e conversava com sua avó:

_ Vó, por que, nos livros que a senhora me deixa ler, é sempre a mulher que se apaixona e sofre por um homem? Perguntava um menino, que era ele há muito tempo atrás.

_ Olha, meu filho, é porque o homem é desprendido destas coisas do amor, ele geralmente quer coisas que agora você ainda não pode entender... Respondia, aquela paciente anciã.

  Tendo ela respondido aquilo, resolveu balançar-se no abacateiro que ficava atras de sua casa, pensando naquelas palavras, pensando que um dia seria homem para pensar em coisas que agora não podia entender, por mais pleonástico que isso pudesse parecer.
  O sol batia em seu rosto fazendo com que se sentisse extremamente vivo, ainda mais com a brisa quente daquela manhã, que lhe acariciava, fazendo sua virilidade extasiar.
  Assim, tão logo quanto criança havia tornado, se via um rapaz, com sua idade atual e percebia que não entendia nada do que a avó lhe falara. Sabia que mudara com o tempo, mas continua com os anseios e desejos infantis.
  Neste momento, estava sentado sobre o portão enquanto sua amiga Renata aparecia no fim da rua, descendo o carreador, aproximando-se enquanto acenava, bela com seu vestido que sempre parecia florido, mas ela afirmava não ser.
  Do nada, ela já estava ao seu lado, conversando sobre coisas além de sua imaginação, prometia viver pra sempre um futuro que, não sabia porque, não acreditava poder existir. Estavam o dois deitados na grama e ela lhe sorriu, colocou sua mão fria sobre seu peito e lhe disse baixinho:

_ Acorda, “morenão” gostoso, que eu quero você!

Profissão (e duplo sentido)




Conceito

A Engenharia Química é o ramo da Engenharia ligado aos processos industriais em que diferentes matérias-primas são transformadas em produtos de maior interesse industrial. Essa transformação se dá em etapas, desde o tratamento da matéria prima ao processamento, separação e purificação dos produtos. O conjunto de todas as etapas constitui o processo. O projeto, construção e operação das plantas industriais para a fabricação dos produtos, bem como o desenvolvimento de novos processos e produtos são atribuições do Engenheiro Químico.
A Engenharia Química ocupa uma posição privilegiada e de grande responsabilidade, em relação à abordagem e solução de problemas tecnológicos relevantes para a humanidade, direcionados a áreas vitais como água, alimentos, energia e ambiente, em que o esforço científico e tecnológico visa a obtenção de novas fontes e o desenvolvimento de processos econômicos de produção, purificação, geração, distribuição e preservação.

Breve relato histórico

 Embora a engenharia química tenha sido concebida inicialmente na Inglaterra, sofreu seu desenvolvimento principal nos Estados Unidos, impelida primeiramente pelo petróleo e indústrias químicas pesadas, e depois pela indústria petroquímica, com a produção de plásticos, borracha sintética e fibras sintéticas a partir do petróleo e do gás-natural. No início do século passado, a engenharia química desenvolveu os processos físicos de separação tais como destilação, absorção e extração, nos quais foram combinados os princípios de transferência de massa, fluidodinâmica e transferência de calor com a finalidade de projetar equipamentos.

 Os projetos de engenharia química são baseados em três leis fundamentais: conservação de massa, conservação de energia e conservação de quantidade de movimento. A Transferência de massa e a Transferência de calor entre os processos são determinados através da aplicação das leis fundamentais da Física. Na aplicação de tais leis os engenheiros químicos utilizam os princípios da Termodinâmica, cinética química e fenômenos de transporte.

 A tarefa complexa de dimensionamento e análise de equipamentos da engenharia química pode ser auxiliada pela simulação de processos. Os simuladores (ASCEND, Aspen Plus, CFX, Design II, Dymola, EMSO, Hysys, Petro-SIM, Pro II, SysCAD, DWSim, dentre outros) resolvem os balanços de massa e energia e são normalmente acompanhados de uma biblioteca de equipamentos que representam as mais diversas operações unitárias da engenharia química. Simulação é apenas mais uma ferramenta que o engenheiro químico pode lançar mão. Porém, o domínio dos conceitos básicos é insubstituível.

Perfil do Engenheiro Químico

O Engenheiro Químico deve ser um profissional apto a aperfeiçoar e elaborar novos métodos para fabricação de produtos químicos e outros produtos sujeitos a tratamento químico, projetar e controlar a construção, a montagem e o funcionamento de instalação e fábricas onde se realiza o preparo ou o tratamento químico, realizar investigações com o objetivo de verificar as diferentes etapas operacionais, as possibilidades de produção para fins comerciais e a maneira pela qual se podem reduzir os custos de produção e conseguir um melhor controle de qualidade, fiscalizar a montagem de instalações novas ou modificações de instalações já existentes, e inspecionar e coordenar atividades dos trabalhadores encarregados dos equipamentos e sistemas químicos.

Algumas da características de formação profissional são:

· Formação abrangente, porém aprofundada.

· Sólida formação em ciências básicas (Matemática, Física e Química).

· Profundo conhecimento em Termodinâmica e Fenômenos de Transporte, que permita o domínio das Operações Unitárias, do Cálculo de Reatores, da Modelagem, da Simulação e do Controle de Processos (matérias que constituem o núcleo tradicional e fundamental da engenharia química e que fornecem a essência do conhecimento que não se torna obsoleto).

· Familiarização com as ferramentas de informática, inclusive linguagem de programação.

· Habilidade no trato das relações interpessoais, com atitude baseada na ética geral e profissional.

· Sólidos conhecimentos em Economia, Administração e Controle da Produção.

· Visão crítica e interdisciplinar, por intermédio de uma formação alicerçada nas atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Campo de Atuação

Atualmente, a Engenharia química é aplicada em uma variedade de áreas como biotecnologia, energia, ambiental, alimentação, microeletrônica, indústrias farmacêuticas etc. Em tais indústrias, os engenheiros químicos trabalham em produção, pesquisa, projeto e desenvolvimento de processos e produtos, marketing, processamento de dados, entre outros.
A Engenharia Química é o ramo da Engenharia ligado aos processos industriais em que diferentes matérias-primas são transformadas em produtos de maior interesse industrial. Essa transformação se dá em etapas, desde o tratamento da matéria prima ao processamento, separação e purificação dos produtos. O conjunto de todas as etapas constitui o processo. O projeto, construção e operação das plantas industriais para a fabricação dos produtos, bem como o desenvolvimento de novos processos e produtos são atribuições do Engenheiro Químico.
Compete ao Engenheiro Químico o desempenho de atividades referentes à indústria química e petroquímica, de alimentos, produtos químicos, tratamento de água e rejeitos industriais. Mais especificamente, o Engenheiro Químico poderá atuar nas áreas: Aromatizantes e Aditivos alimentares, Açúcar e do Amido, Agroquímicas; Bebidas; Cerâmica, Cimento e Vidro; Farmacêutica; Fermentação (álcool, cerveja, lácteos, etc.), Perfumes, Sabões e Detergentes, Fertilizantes, Nucleares, Polpa de celulose e Papel; Plásticos, Processamento e Refino do Petróleo, Petroquímica incluindo Gás Natural e Carvão, Alimentos, Tintas.
O Engenheiro Químico poderá atuar em empresas públicas ou privadas, órgãos de assessoria, institutos de pesquisa , universidades e também como profissional autônomo, tanto como empresário, como prestando assistência, assessoria e consultoria a empresas.
Em termos de pós-graduação, o profissional de Engenharia Química poderá também realizar mestrado e doutorado em áreas afins como: Engenharia de Alimentos, Engenharia Ambiental, Educação Ambiental, Engenharia de Produção e Sistemas, Administração, Economia, Engenharia Bioquímica, Engenharia Biomédica, Engenharia de Materiais, Engenharia Nuclear, Engenharia de Minas, Controle de Processos, Informática, Engenharia Metalúrgica, Energia Térmica, Ciência Espacial e Atmosférica.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Anísio (interinamente) Capítulo Sexto



  Ao bem vestido senhor que andava apressado, Anísio solicitou informações acerca do mencionado local de trabalho. Paciente, ainda que não parecesse, o bondoso homem apontou:

  _ Elefante? Ah, sim, fica ali depois do Tribunal, passa por trás que é mais fácil.

  _ Aquele ali, grandão? Duvidou Anísio.

  _ Isto, isto. Terminou a conversa o passante, caminhando em direção ao Fórum.

  Com esta certeza, partiu em direção ao prédio que jazia esquelético, confiando que encontraria a solução para o seu problema financeiro. Não esquecia, entretanto, que teria que achar algum lugar barato para dormir e que servisse a janta, pois não sabia se teria grana para os dois.
  Mal chegou e pode perceber que seu “grande amigo” não lhe contara toda a verdade: a tal obra que estava contratando um mar de gente, era na verdade um elefantão mesmo, totalmente inacabado e sem sequer um resquício de alma viva que podia algum dia ter trabalhado ali.
  Desiludido, ainda teve tempo de xingar alguns moradores de rua que ali procuravam se esconder do calorento inverno de dezembro. Razão pela qual, teve que correr alguns bons metros, para escapar da ira de uns seis que procuravam, com mais interesse, uma maneira para passar o tempo.
  Quando constatou estar fora da área de risco, passou a caminhar com a cabeça baixa, pensando na vida como não conseguira fazer desde que colocara os pés nesta maravilhosa cidade.

  _ O que eu fiz, meu Deus, para merecer tão grande infortúnio? Pensava, quase em voz alta. Sei que perfeito nunca fui, mas não lembro de ter causado tanto mal, para que tal sorte me caísse.

  Suas palavras, assemelhavam-se àquelas ouvidas, nos longínquos tempos em que sua amada avó ainda permanecia junto dele, na igrejinha evangélica instalada próxima ao sítio. Não consegui encontrar explicação para o que sentia, mesmo que passasse a vida inteira caminhando por aquelas ruas, sabia que talvez nunca encontraria.
  Cansado de tanto pedir informações, decidiu deixar a sorte o levar aonde quisesse, mesmo porque pior que estava não poderia ficar.
  Me desculpem, mas por que, meu Deus, por que, alguém não lhe ensina os caminhos da vida? Será que ninguém lhe diria que nada é tão ruim, que não posso piorar? Ou será estas ponderações um sentimento depressivo, deste que vos fala?
  Não sei, só sei que os acontecimentos que viriam a seguir podem confirmar ou desmentir minhas convicções.

Terrorismo

Anísio (interinamente) Capítulo Quinto


  Entre gritos afirmava:

  _ Sou Tricolor e daí?

  _ Cê é paulista, é, ô caipira? Protestava o sábio senhor. Onde já se viu, ainda não aceitaram que o Paraná não é província de São Paulo, lá no mato?

  _ É isso aí, se for pra ficar falando besteira, pode sair do nosso bar! Bradou um, que acreditava deter a propriedade daquele estabelecimento.

  Sob os protestos mais calorosos, de alguns senhores de respeito que cambaleavam ao fundo, resolveu que, por pior companhia que fossem, aqueles eram os únicos que poderia ter, pelo menos por enquanto.
  Pensando nisso, enfim, resolveu tratar de sua situação:

  _ Aí amigo, vou querer um prato feito! Gritou para o dono do boteco, que, insatisfeito por ter que deixar de assistir o programa sagrado, virou-se pra cozinha disparando o pedido contra a sofrida cozinheira.

  No entanto, se fosse a fome seu único problema, não seria tão difícil de se resolver. Entretanto, sua vida havia se tornado uma areia movediça: quanto mais tentava se mexer, mais se afundava.
  Em meio a estas ponderações, o prato recheado por arroz, feijão, bife e salada de tomate, ia desaparecendo em sua frente e o silêncio, quebrado apenas pelo som da televisão ligada, era dominante sobre o reino masculino daquele bar. Procurava observar as pessoas, seus costumes e hábitos, achando interessante o modo como se alimentavam. Parecia um filme, aquele bando de esfomeados, que tratavam aqueles pratos de comida, por pior que fossem, como sendo a dádiva mais saborosa, ou a última coisa que levariam a boca.
  Mal sabia Anísio, que no mundo que estava começando a viver, deveria aproveitar qualquer prazer como se o último fosse, uma vez que, em meio a tantas desilusões a amarguras, dificilmente se lembraria da última vez que tinha passado por tal situação.
  O almoço terminou tal logo havia começado, dando retorno aos som de vozes ao ambiente.
  Satisfeito, após ter resolvido um de seus problemas, passado o efeito do futebol, resolveu que devia, por mais dúbio que parecesse, resolver seus demais problemas:

  _ Ô gente boa, sabe de algum lugar que teja pegando gente pra trabalhar? Passou a palavra ao rapaz estava mais próximo de sua mesa.

  _ Olha, tem uma obra ali no centro cívico que dizem tar precisando.

  _ E onde fica esse lugar? Como que eu faço pra chegar lá? Interessou-se Anísio.

  _ Faz assim ó, sobe nessa rua aqui, até a praça ozório, depois de duas quadras cê sobe direto até a Catedral, passa por trás dela, e segue reto. Quando chegar no fim da Avenida, que termina no prédio do Governo, você pergunta aonde fica o Elefante Branco, que qualquer um vai saber.

  _ Daí, chegando lá, você fala pro Jorge, que o Gerson te mandou, entendeu? Encerrou o rapaz, que agora sabia Anísio, ser Gerson.

  Tão logo pagou o almoço, Anísio despediu-se dos seus novos colegas e partiu apressado na direção informada por seu grande amigo.

  _ Valeu aí, pessoal! Gritou, saindo do estabelecimento.

Pior que tá, não fica? (www.nãosalvo.com.br)


Capa: Tiririca vestido de Restart com a criançada sem idade para votar em volta.

Ps. Quem desenhou esses dedos-pênis no candidato!?
 

Sim, Francisco Everardo. O encanto acabou.



- Florentina de novo!? Canta Outra! hUAhuUHAhuUHA

Aposto que demorara uns 3 dias para fazer essa pagina e tentar encaixar o circo com frases politicas


?

Ta meio ruim o scan dessa pagina mas o Tiririca Ama os Animais e Vice e Versa realmente sera real caso ele tenha votos suficientes para entrar.

Homens, mulheres e gay!?

Percebam que mais uma vez a mão do Tiririca esta com serios problemas ao apontar para o garoto pirata.


Gatão. Miau.

Anísio (interinamente) Capítulo Quarto


  Até conseguirem explicar que focinho de porco não é tomada, Anísio recebeu a benesse de passar doze dias dormindo em um colchão de concreto, em uma cela com o décuplo da quantidade máxima prevista para ali habitarem.
  Não bastasse, após sua despedida, verificou que o dinheiro que ainda restava em sua mochila, não era sequer um décimo de sua fortuna. Não sabia por que, mas parecia que todos seus sonhos, a partir daquele momento, se tornariam um pouco mais difícil de se realizarem.
  Mesmo com as desculpas dos oficiais da lei, sua irresignação era tamanha, que Anisio pretendia o quanto antes fazê-los se arrependerem do mal que causaram. A prepotência dos seus carrascos, culminaram em assassinar o resto do rapaz do interior que insistia em sobreviver dentro dele.
  Se sentia cansado e sozinho, mas agora, mais do que nunca, sabia que ninguém lhe daria a mão, ninguém lhe socorreria de tal infortúnio. Sentia que a humanidade lhe virara as costas, como nunca sentira igual. Percebia que seu mundo de fantasia, era apenas isso, uma mera ilusão e que, mais dia, menos dia, acabaria por descobrir. No entanto, acreditava que devia estar preparado quando isto acontecesse. Mas, não estava.

...

  Abordou um transeunte, em busca de informações vitais àquele momento:

  _ Amigo, tudo bem? Iniciou. Sabe onde fica um restaurante bom e barato aqui por perto?

  _ É assim, aqui não tem nada, mas, você tá do que? Perguntou um bom curitibano.

  _ Tô de circular. Apressou-se em responder Anísio, antes que o passante desconfiasse dele.

  _ Então faz assim, pega qualquer ônibus que passar naquele ponto ali. Apontou o sujeito. Pede pro cobrador pra descer na Praça Rui Barbosa, daí lá você pergunta pra alguém que com certeza vai ter algum lugar lá perto. Concluiu o bom homem, já se afastando.

  Mal deu tempo para Anísio agradecer e o sujeito continuava seu caminho.
  Apesar de tudo que já lhe acontecera, nosso azarado amigo, acabou por descobrir uma face desconhecida da sociedade da capital social, pois, conforme seus conterrâneos lhe alertaram, o povo curitibano era um povo frio e de poucos amigos.
  O que, abrimos um parêntese, é um disparate. Primeiro, porque a maioria das cidades que não fazem parte da região de Curitiba, se consideram cidades provincianas de São Paulo, não sendo capacitados para tecerem qualquer comentário sobre a maravilhosa cidade de Curitiba. Nada obstante, também deve se levar em conta, o fato de que apenas confiamos nas pessoas em que conhecemos, razão pela qual leva tempo para fazermos amigos, o contrário de nossos demais conterrâneos, que fazem amigos entre desconhecidos, mas não confiam naqueles que mais conhecem.
  Já que se falava em província do Estado de São Paulo, cabe lembrar que o Estado do Paraná há muito tempo emancipou-se. Esta crítica, na verdade, se remete a um discussão que se veria a seguir, em um boteco da Emiliano Perneta. Passava na televisão um noticiário esportivo e Anísio resolveu, como de costume, puxar papo. Não imaginava os desdobramentos que revelar torcer para um clube do futebol paulista lhe traria.
  As vezes, as pessoas não entendem como uma discussão sobre o adorado esporte pode fazer esquecermos dos problemas, independente do tamanho deles. Tal explicação é antiga, pois, se Marx afirmou que a religião era o ópio do povo, mutatis mutandis, diria que o futebol é o crack popular.

Editorial

Prezados Leitores,

Em virtudes de problemas técnicos, absolutamente alheios à nossa vontade, ontem, dia 02/09/2010, não foi veiculado o periódico Anísio.

Desta forma, pedimos sinceras desculpas e agradecemos a vossa compreensão.

Nada obstante, visando minimizar os prejuízos causados, além de postar o capítulo de ontem e de hoje, já adianto o capítulo que seria postado amanhã.

Mais uma vez, obrigado.

A Direção.

Depois da Meia-Noite


Dias de verão e noites de inverno

A cidade as vezes é o inferno
Criei então um universo
Onde tudo era perfeito e feito pra nós dois

Passamos muito tempo sentados na calçada
Falando sobre tudo e não dizendo nada
Seu sorriso vale mais de mil palavras
Deixa que o futuro fica pra depois

Depois da meia-noite nós acendemos as luzes da cidade
Nos abraçamos e ficamos juntos até nascer o sol
Noites de verão e dias de inverno
Poucos minutos parecem eternos
Você sabe eu não sei mentir
Esse mundo perfeito nunca vai existir

Não quero esquecer as noites viradas
Falando sobre o mundo até a madrugada
Nos seus olhos eu vejo a verdade
Faça o que você fizer diga o que você quiser

Depois da meia-noite nós acendemos as luzes da cidade
Nos abraçamos e ficamos juntos até nascer o sol

Por quanto tempo só nós dois...

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Anísio (Interinamente) Capítulo Terceiro

Sons de uma violência desconhecida ecoaram pelo quarto, até alcançar nosso singelo Anísio:

_ Abra a porta cidadão! Bradou um desconhecido. Tem dez segundos antes que arrombemos a porta!

Surpreso com o barulho, mas sem entender o que falavam, apressou-se em sair do banheiro. Mal teve tempo de vestir algo, além da toalha que lhe apertava a cintura, antes que tudo viesse abaixo em seu, até aquele momento, adorável quarto de hotel.

_ Mão na cabeça, espertão! Gritou um homem com uniforme conhecido.

_ Te pegamos, hein? Apoiou o segundo que entrara de arma em punho.

Parafraseando Renato Russo, Anísio não entendia como a vida funcionava, discriminação por causa da sua classe ou sua cor. Muito menos entendia o que lhe acontecia naquele instante. Encontrava-se tão surpreso que sequer tivera reação (a não ser às ordens sob o aval das armas) até que, indignado, ponderou:

_ Que, que tá acontecendo?

Ao que, o respeitável defensor da lei, respondeu-lhe, já dando voz de prisão, conforme determinação a legislação:

_ Ainda não entendeu? Perguntou, desferindo um amável soco em sua orelha direita. Você tá preso, malandrão.

_ Cabo Lourenço, que você tá fazendo? Assustou-se o sargento que acompanhava a operação policial. O rapaz não entendeu. Explica direito.

O cabo Lourenço, humilde trabalhador que apenas acatava uma ordem superior, passou a dar uma explicação completa sobre o surpreendente acontecimento. Ele falou tanto, que Anísio teve que sair do seu quarto arrastado.
Jogado no camburão com apenas calção e camiseta, não sabia se sentia mais dor, frio ou raiva. Aprendera que tudo na vida tinha um propósito, mas acreditava que o único propósito daquela situação, era o de sacanear com ele.
Chegando à delegacia, foi direto levado ao chefe máximo daquele departamento, sob a altivez da voz policial militar do seu carrasco Lourenço:

_ Taí Delegado, quem falou que a gente não é polícia? Não falei que em uma semana entregava o cara?

_ Pois é, apoiou o sargento, fizemos um pente fino na cidade e descobrimos que o colega aqui estava hospedado em um hotel camarada, gastando todo o fruto do seu “trabalho”.

_ Isso aí, continuou o afobado cabo, então demo umas incerta lá pros lado da rodoviária e acabamos por ver o espertão aí, correr quando viu a gente. Seguimos ele no pianinho, até que ele entrou num hotel lá perto.

_ Por fim, completou o sargento, o gerente do hotel nos informou que achou estranho um rapaz como aquele, pagando em dinheiro, apesar de sua aparência demonstrar que não tinha condições alguma. Não restaram mais dúvidas. Com isso, invadimos o quarto do malandro e com ele descobrimos uma mala cheia de dinheiro.

_ Não! Pensou Anísio. Quem foi o imbecil que lhe disse para não confiar em bancos?