quarta-feira, 18 de março de 2009

Tempos da Crise V

Por deveras eu estava cansado. Pra variar eu passaria mais um dia na cidade adorável, cultivando minha crescente paixão pela doce desconhecida. Mas, sabia que tinha que fazer algo para mudar pelo menos isso. E foi o que fiz.
Sem querer assustá-la, esbarrei-me "sem querer" com ela na saída da escola. Seu aroma era inebriante. Comecei a me desculpar e ela calou-me com uma sorriso. Era incrível a facilidade com que ela fazia isso.
Caminhamos juntos até sua casa, pois havia inventado que morava na mesma direção. O mês que eu passara na França acabara por inserir a língua em meu dia-a-dia, tornando impossível não aprender o idioma. A conversa, então, era contagiante. Suas idéias, malucas até certo ponto, fazia com que eu me sentisse constragido. Entretanto, havia uma certa inocência que transbordava em sua fala, fazendo com que eu a respeitasse e amasse ainda mais.
Finalmente, chegamos ao fim de uma pequena rua, em uma casa de madeira um tanto quanto maior que eu imaginava pudesse ser. Ora, pensava comigo, como ela pode ser professora e morar em uma casa tão pomposa como aquela? Simples. Como se soubesse meus pensamentos, ela contou sobre seu casamento com o Visconde Arthur Emanuel von Sätre.
Pronto, um zunido começou a pertubar meus ouvidos e uma névoa estranha atrapalhar minhas vistas. De pronto efeito eu desmaiei estatelado em seus pés.

2 comentários:

  1. muito legal o blog, parabens pelo modo que escreve!!!! muito bom.

    t+
    http://comumente-kilder.blogspot.com

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  2. Oiie
    EU escrei outra historia *--*
    rsrsrs
    tenta ler la e me diz c vc gostou =]

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