terça-feira, 3 de novembro de 2009

Escrevi pra você

Tenho medo até de falar sobre isso.
Como uma pessoa pode mexer tanto com outra? Seria essa uma pergunta sem resposta?
É incrível como uma pessoa pode viver tanto em seu caminho, sem mesmo estar ao seu lado.
É incrível como uma pessoa pode domesticar um selvagem apenas com um sorriso.
É incrível como uma pessoa pode descontralar outra de tal modo, apenas com sua presença.
É incrível como uma pessoa pode fazer temer um destemido apenas com sua voz.
É incrível como uma pessoa pode, ao mesmo tempo, alegrar outra com seu sorriso e sua presença, e decepcioná-la com sua voz.

Até aquele que costuma traçar objetivos, costuma arriscar o que lhe vier, tentando ter essa pessoa.
"Ter", um verbo um tanto quanto possessivo, mas extremamente vísivel nas relações humanas.
No meu caso, este verbo tão contumaz não me serve. Eu nunca quis ter esta pessoa.
Eu nunca quis possuir, na tradução mais ao pé da letra.
Eu quero, ver, estar, compartilhar, sorrir, sonhar, viver, amar.

Ver, sonhar e amar são situações simplesmente inerentes à ciência da existência desta pessoa.
Eu já vi, já sonhei, amo. Como ser humano, eu quero sempre mais.
E sempre tive certeza do que quero.
Eu amo. E quero muito.

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