segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

É Segredo!

"É segredo, não conto pra ninguém
sou Tijuca vou além
o seu olhar vou iludir
a tentação é descobrir."


     Este foi o refrão da Escola de Samba que desfilou os mistérios da Humanidade e, com muita magia e criatividade encantou platéia, telespectadores e jurados. A nota 29.9 (em 30) dada ao quesito bateria, foi a menor nota da G.R.E.S. Unidos da Tijuca, campeã dos desfiles das escolas de samba do grupo especial do Rio de Janeiro. 
     Eu até pensei em buscar alguma coisa na internet para postar aqui, mais achei que não seria justo com a grandiosidade da comunidade tijucana. Depois de um desfile perfeito, extremamente criativo, ensaiado nos mínimos detalhes, é o mínimo que posso fazer.
     No aquecimento da escola, já se ouvia o grito de "é campeã" ecoar das arquibancadas. E a Unidos da Tijuca fez por merecer.
     A começar (obviamente) pela comissão de frente, que deu um show de mágica, muito bem realizado mantendo samba e truques de ilusionismo perfeitos. Foi o estopim para Marquês de Sapucaí entrar no clima.
     Quando eu ouvi o samba-enredo pela primeira vez, pensei o que poderiam desfilar, uma vez que não parecia ter um tema. Ledo engano, a este infímo mortal, não é consebida a sabedoria do grande Paulo Barros, que mais uma vez inovou na Avenida, inovação que já é sua tradição.
     As alas e carros que suscederam, evoluíram perfeitamente com a música: se os truques de mágica eram vislumbrantes, entretanto, foi rapidamente esquecido em razão do incêndio da Biblioteca de Alexandria, qual, por sua vez, perdeu força com os maravilhosos jardins suspensos da Babilônia.
     Os super-heróis não deixaram por menos, Batman e Homem-Aranha, desceram e escalaram prédios, respectivamente, frente a uma platéia estupefada.
     A bateria, injustiçada com um décimo a menos da nota máxima, trouxe mafiosos pedindo paz, e Adriane Galisteu (quem diria eu falando isso) estava marilhosamente encantada como Rainha da Bateria, melhor até que Luiza Brunet na Leopoldinense.
     Criatividade não caiu em nenhum momento, misturando com graça, quando o abduzido Michael Jackson saiu de uma cápsula espacial em plena Área 51.
     E o Pavão, símbolo da escola, desfilou suas belas penas, representada por duzentos foliões, encerrou um excelente desfile.
     Peço perdão, se esqueci de algo, mas foi um desfile excelente, é difícil lembrar de tudo. Sem explicações.
     Apesar do 8ª Lugar (por problemas no carro abre alas) a Imperatriz Leopoldinense, fez um desfile lindo, gostei mesmo.
     E a Viradouro  não foi tal mal, mas pagou o pato de ter desfilado logo após a Unidos da Tijuca.










Nenhum comentário:

Postar um comentário