segunda-feira, 26 de abril de 2010

Crise


Quatorze de dezembro.
E foi este o grito de independência,
qual os autores desta obra malfadada,
disseminavam pela praça afora.

Pensavam que aquilo teria alguma importância,
já que todos olhavam de braços abertos.
Sorrisos eram disfarces da agonia que viviam,
pudera ser mais forte que o inverno esquentando para a primavera.

E era mais um razão para o pecado deles se tornasse a virtude nossa.
Pois estavamos,
há tempos,
esperando.
Mesmo que passassem anos,
mesmo que todos perdessem as esperanças,
eu não,
dizia Gabriel,
eu nunca deixaria de acreditar.

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