É na cidade de cabeça prá baixo
A gente usa o teto como capacho
Ninguém precisa morrer
Prá conseguir o Paraíso no alto
O céu já está no asfalto
Na cidade de cabeça prá baixo
Dinheiro é fruta que apodrece no cacho
Ninguém precisa correr
Nem tem idéia do que é calendário
Num tem problema de horário
Na cidade de cabeça prá baixo
É tão bonito ver o sorriso do povo
Que habita o lugar
Olhar prá cima e ver a espuma das ondas
Se quebrando no ar
Na cidade de cabeça prá baixo
A gente usa o teto como capacho
Ninguém presica fazer
Nenhuma coisa que não tenha vontade
Vou me mudar prá cidade
Vou pra cidade de cabeça prá baixo
Olha prá cime meu filho
O chão é lugar de cuspir
Na cidade de cabeça pra baixo
É tão bonito ver o sorriso do povo
Que habita o lugar
Olhar prá cima e ver a espuma das ondas
Se quebrando no ar
Na cidade de cabeça prá baixo
A gente usa o teto como capacho
Ninguém presica fazer
Nenhuma coisa que não tenha vontade
Vou me mudar prá cidade, nego, eu
É na cidade de cabeça pra baixo
É na cidade de cabeça pra baixo
É na cidade de cabeça pra baixo...
"Aproveite os amigos, a comida e, principalmente, a bebida, pois a vida é tão sólida quanto o ar."
quinta-feira, 20 de maio de 2010
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Mulher e Futebol, bom ou discussão?
Antigamente, não havia briga no casamento por causa da televisão, afinal, qualquer discussão era resolvida na porrada. Desta forma, quase sempre, a mulher não tinha vez.
Hoje, como a violência doméstica está cada vez mais sendo reprimida, pelo menos, da nossa sociedade, elas comandam o controle remoto de nossos vidas masculinas... Ou seja, quando a força acaba, os homens não ganham uma discussão verbal.
Conclui-se, portanto, que as mulheres têm mais argumentos?
Errado.
O problema é que elas são tão irredutíveis que qualquer argumento é prontamente respondido com um:
_ Futebol é sempre a mesma coisa! Depois você fica sabendo do resultado.
_ Hoje é o último capítulo da novela! Não perco por nada deste mundo.
_ Estes filmes de violência só fazem mal para nós, é melhor assistirmos um romance!
Estas, são algumas das verdades delas... Acontece, mulherada, que os argumentos masculinos são muito mais fundamentados e coerentes:
_ Ah, e novela muda muito, o mocinho com certeza ficará com a mocinha e o vilão se dará mal! Futebol é uma caixinha de surpresas, nunca será a mesma coisa (só se for o Curintia na Libertadores)!
_ É final de campeonato! Você acha que a gente espera o campeonato inteiro porquê? E mais, a final da novela vai passar a amanhã de novo! Se não, ano que vem você assiste a tarde!
_ Claro, romance faz muito bem mesmo: pode excomungar o par romântico que ele virá correndo para seus braços (bem, até que tens certa razão).
_ Meu amor, eu te amo muito, mas nós passamos, entretanto, o Verdão é muito maior que nós (extremo fanatismo)!
_ Ora, os jogos de futebol não tem essa sem-vergonhice sem tamanho (diga lá Vuadem?!?)! E mais, meu time joga no máximo dois dias por semana!!!
Sem contar, que elas compram revistas que contam o que vai passar na semana, sabem que logicamente o capítulo se dará daquela forma, mas ainda existem ansiosas...
Os argumentos fortes e recheados de razão masculinos são expressados da maneira mais clara possível. Mas não, elas nunca entendem. Como diz o alterado ditado: As mulheres têm razões que a própria razão desconhece...
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Elimine a causa e os efeitos cessarão (Cervantes)
Passos largos, esta é ditadura da maioria.
É a pressa que perturba, não há um só dia;
Que sofrimento degradante...
E até que se pense mais, o mesmo se faz razão.
Quando mesmo tudo, saia pelo latrão;
Realmente instigante.
Não só porque a cidade é vizinha, perto.
Sim porque o medo é farto, certo;
Solitárias saltitantes.
Catástase, que palavra linda, será?
Idiosincrasia, aprendi, que fará.
Lutem gestantes.
Pre o culpado, simples talvez, normal.
Calmo, incisivo ou conciso, pessoal.
Bando de ignorantes...
Eu não sei cantar Pastor João e a INgreja invisível.
É a pressa que perturba, não há um só dia;
Que sofrimento degradante...
E até que se pense mais, o mesmo se faz razão.
Quando mesmo tudo, saia pelo latrão;
Realmente instigante.
Não só porque a cidade é vizinha, perto.
Sim porque o medo é farto, certo;
Solitárias saltitantes.
Catástase, que palavra linda, será?
Idiosincrasia, aprendi, que fará.
Lutem gestantes.
Pre o culpado, simples talvez, normal.
Calmo, incisivo ou conciso, pessoal.
Bando de ignorantes...
Eu não sei cantar Pastor João e a INgreja invisível.
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